Jornal Solidário RJ

Nos dias 05 à 07 de abril acontecerá o espetáculo  XIRÊ ORIXÁ - DIVINDADES DA CRIAÇÃO  no Centro Coreográfico da Tijuca. Dança e Teatro no mesmo espetáculo.  “Xirê Orixá” fala sobre o universo afro religioso e apresenta esse tema através de danças, lendas, musicas, toques, canções e uma releitura dos orixás mais cultuados no Brasil. Oito bailarinos e atores representam Oxum, Iansã, Xangô, Oxóssi, Iemanjá, Ogum, Obaluaê e Oxalá, trajados com as cores e vestimentas características dos deuses africanos, como se o próprio orixá estivesse presente ao som de atabaques ecoados por dois músicos e canções que falam sobre a temática, retratando arquétipos e semelhanças com seus filhos humanos. Com o objetivo de abrir horizontes para questões como o racismo e preconceito, a montagem usa o lado sensível e mágico da dança envolvente dos orixás para levantar a bandeira da paz, em favor de todas as religiões, enaltecendo as raízes do povo brasileiro. No palco, mito e realidade ...

Douglas Arantes  Neste domingo dia 31 de Março a partir das 14 h acontecerá o evento Àwúre, em Bonsucesso, na Zona Norte RJ, que tem por objetivo, enaltecer a cultura e o conhecimento das religiões de matriz africana. Àwúre, significa em Yorùbá, boa sorte, bênçãos e palavras incentivadoras. O grupo criado em 2015 pela Ìyálórìṣà Mara de Yemọja, ela teve como inspiração, a saudosa Mãe Beata de Yemọja, ícone do candomblé falecida  no dia 27 de maio de 2017, aos 86 anos. Mais continua viva em memória, principalmente por sua ativa militância em favor de diversas causas, na Baixada Fluminense e especialmente a liberdade religiosa. Em entrevista ao Jornal Solidário RJ , Mãe Mara, relata que foi através das sábias palavras de Mãe Beata que se sentiu motivada a lutar pelo direito à liberdade de fé. Ela relembra que a matriarca deixou seu legado e seu exemplo como religiosa. Sua luta pelo respeito ao Candomblé foi grande, e como defendia: "Não quero ser tolerada, e sim r...

Por: Celso Silva  Você consegue me visualizar? Estou de pé aplaudindo todos os integrantes das escolas de samba mirins enquanto escrevo este artigo, pelo excelente trabalho que fazem junto às suas agremiações, educando as suas crianças e os seus jovens. É emocionante o carinho e a dedicação dos presidentes e diretores das agremiações mirins, não somente pelo amor ao samba, mas também pelos seus herdeiros que continuarão o trabalho de manter viva a tradição dos desfiles das escolas de samba em nossa cidade. As agremiações mirins, em sua maioria procedente das “escolas-mães”, têm como escopo, além da preservação desta cultura carioca cujo samba já é categorizado como “Patrimônio Cultural Brasileiro”, incentivar atividades sócio-culturais visando à formação para a cidadania, inclusão social e formação profissionalizante para crianças e adolescentes das comunidades onde estas escolas de samba estão situadas.  O GRCESM - Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mir...